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Vivo, e subitamente me acode uma urgência cruel pela destruição. Renego a tudo: Salvação, futuro, progresso e sucesso. Clamo por uma dose de Fim, o anestésico geral da minha alma. Livrar-me da máquina é meu Desejo, o mais legítimo, o único. A consciência é o que me corrói. O saber devora, mas não destrói. Neste imenso corredor vazio, seguro minhas próprias entranhas. Vivo, respirando, esperando. Ofendi a Ignorância e esta me abandonou. Ainda flerta comigo em delírios do Éter, mas sei que sua partida é definitiva. Volto à podridão de minha mente, infectada pelo faminto verme da Verdade, que Nada quer e Tudo é. A redenção é um sonho abortado, a esperança é Prostituta dos virtuosos. O que quero é Destruição, sensual e brutal.
Yet, you continue to live...
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