Although wet eyes would never suit you
Walk through no archetypal suicide to
Die young is far too boring these days"
- Page Hamilton (Helmet)
Uma vez eu achei que possuía controle. Sobre minha vida, ao menos. Sobre um jogo qualquer. Sobre um animal, uma pessoa. Não se tem controle. Esta também é uma trágica construção da retorcida arquitetura mental. Essa é a verdade. Sobre sua mente, se tem controle? Para nós, não. Apesar de unos, temos fissuras profundas em nossa massa sã. A mente é Caos. Imaginação pura, delírio, perdidos entre os disformes cadáveres metálicos de razão. A liberdade é um mero ideal. Só se pode tê-la se renunciá-la? Alguns poucos, estes arcanos junkies da Destruição podem até conseguir. Mas nunca terão Controle sobre isso. Muito menos estes filhos da puta do Universo que emitem a falácia áspera da sanidade como dardos assassinos. Entorpecendo as crianças de Loki e enfiando-lhes nos casulos profanos de Ordem. Nunca permanecerão lá muito tempo. Quando o fazem, vão até o fim. Implodem, se partem em muitos. Ervas daninhas do desespero. E a mente agora está estilhaçada. E pedaço por pedaço, tentam aniquilar uns aos outros. Cortar cada qual os pulsos inexistentes do próximo. A auto-destruição: salvação pelo fogo. Liberdade, Fim, objetivo concretizado através da morte e forjado na Dor. Se queremos controle? Loucura, loucura!
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