quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Será o nada algo?




Muito estranho. Pensando na teoria mais aceita cegamente, opa, cientificamente de que o Big Bang é uma explosão de energia. Mas antes da existência existe algo, então. A energia. Ela que compôs ou compõe a tudo. Uma energia destrutiva claro. Se nada existia, esse próprio nada devia ter energia. Para destruir, impedir existência. Ou acabar com ela. Manter a energia pura. Mas explodiu. Engraçado, não? E deste lapso do Nada em si, criou-se tudo. Humildemente, progressivamente, e aí está! Como é distraído, pobre Nada. Tão doente. Será que ele acorda? Acho que sim. Sua energia está aí, manifestada principalmente em nós. Devido a nossos complicados mecanismos racionais de desconstrução e revelação. Sim, temos aí um pouco dessa energia destrutiva. Essa merda toda. Ela se faz presente no material? Sim, destruímos tudo com essa energia. Ela também faz isso, conosco. Através da nossa manifestação, ela volta revigorada. Nossa crença nesse ser feito de energia que tudo oblitera... Crença ou teoria filosófico-científica? Bem, ele se faz presente, não? De fato, seus manifestos de caos são evidentes. Mas não ascetize! Não cometa esta estupidez. Pense que isso é carne. É você.

"Eu sou o anjo do desespero.
Das minhas mãos distribuo a embriaguês,
a estupefacção, o esquecimento, gozo e
tormento dos corpos.
Meu discurso é o silêncio, meu canto o grito.
À sombra das minhas asas mora o terror.
Minha esperança é o último suspiro.
Minha esperança é a primeira batalha.
Eu sou a faca com que o morto arromba o seu caixão.
Eu sou aquele que será.
Meu descolar é a sublevação, meu céu o abismo de amanhã."

- Adolfo Luxúria Canibal


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